Outras Trilhas

Qual é a sua bússola?

Mosanblog: Moçambique pelas lentes de uma paulistana

Mosanblog: relato da vida em Moçambique pelas lentes de brasileira. Foto: Sandra Flosi

Neste post, o Outras Trilhas pega uma carona para Maputo com o Mosanblog,  blog recém-criado pela amiga Sandra Flosi para relatar sua vida em Moçambique.

Santa blogagem! Não preciso sair do Cerrado para percorrer as ruas de Maputo. Pelo menos, por enquanto.

Boa trilha, boa leitura!

Maputo, 25 de maio, 2010 – Desde que chegamos na cidade, em abril, muitos dias começam com 13° C e vento gelado, vindo do mar, mas sem deixar no ar o cheiro de água salgada que não tem para onde ir e, em outras cidades de praia, estaciona nas nossas narinas o tempo todo. Talvez essa vantagem se dê pela ausência de morros, que permite ao vento correr livremente pela cidade.

Cidade plana, que também permite aos seus exploradores andar livremente, sem sentir cansaço.

Depois, o sol vai se fortalecendo e às 9h30 chega a nos fazer lembrar que estamos na África.

Às 13h, o sol pega pesado. Por isso, a vida aqui faz pausa no almoço: o comércio, as instituições públicas, os bancos, tudo fecha. Abertos, praticamente só os restaurantes, onde clientes almoçam sem pressa.

Às 15h30 bancos e instituições públicas fecham as portas de vez. É justo observar que abriram às 7h30.

Os escritórios seguem até às 17h, quando já começa a escurecer e surge o frescor da noite.

O comércio fica até às 18h ou 18h30. Alguns mais ousados chegam às 19h de portas abertas. Mas a esta altura já é noite densa, com a iluminação das ruas prejudicada pelas copas das árvores que durante o dia amenizaram o sol. Quem pode, já está em casa. E dorme cedo, porque o dia começa cedo.

maio 26, 2010 Posted by | Outros relatos, Uncategorized | , , , , | 1 Comentário

Fora, Gilmar! Confira a cobertura da manifestação

Estou participando de um workshop organizado pelo UNICEF no Panama e, infelizmente, não pude participar da manifestação Fora, Gilmar! em Brasília. Mas acompanhei o protesto por meio da cobertura feita por Emerson Luis. Mais uma vez, a mídia tradicional falhou em divulgar um evento mais do que relevante. No problem. Você pode conferir o que aconteceu por meio dos vídeos d Andrea VG e do relato do blogueiro.

maio 8, 2009 Posted by | Outros relatos | , , , | Deixe um comentário

Saia, Gilmar! Manifestação em frente ao STF 6/5 às 19h

Fonte: Blog Saia Gilmar

Fonte: Blog Saia Gilmar

Se você também está indignad@ com o jeito Gilmar Mendes de fazer justiça e estará em Brasília no próximo dia 6, participe da manifestação que será realizada às 19h em frente ao STF.

Mais informações no blog Saia, Gilmar!

maio 1, 2009 Posted by | Outros relatos | , , | Deixe um comentário

Índios e a agenda da mídia tradicional

Decidi “subir” o comentário deixado pela antropóloga Lea Tomass sobre o post anterior para ajudar a esquentar o debate sobre o caso Raposa/Serra do Sol até o julgamento no STF. A disputa judicial deve ocorrer ainda no segundo semestre, segundo o presente dessa corte, ministro Gilmar Mendes.

De fato, na agenda da mídia tradicional, a questão indígena é um dos últimos itens da lista de prioridades, salvo raras exceções. E quando índio tem espaço na cobertura? A experiência mostra que isso acontece quando o assunto está relacionado à agenda internacional de desenvolvimento, direcionada por organizações internacionais, fundações e doadores internacionais de recursos, por exemplo.

Por isso, a mídia alternativa tem um papel cada vez mais fundamental em processos como o que ocorre neste momento em Roraima.

Com vocês, o comentário-post:

Raposa/Serra do Sol: demarcação contínua ou descontínua???

Alguém, na mídia, enfatizou a questão central a respeito da solicitação dos fazendeiros (e, por consequência, o Estado de Roraima) que querem a demarcação descontínua da terra indígena e comparou com a situação dos guarani do Mato Grosso do Sul, que tiveram suas áreas demarcadas de forma também descontínua?

É fato: minorias indígenas não dão “pauta”! São esses grupos em Mato Grosso do Sul, os guarani, que são alvo dos observadores de direitos humanos internacionais por apresentarem altos índices de desnutrição infantil e suicídio entre adolescentes. A agenda internacional e, por consequência talvez a mídia hegemônica, ocupa-se com infância e adolescência e por isso, a problemática do Mato Grosso do Sul andou bastante noticiada nos últimos tempos.

No caso de Mato Grosso do Sul, as condições precárias e mesmo a violência intergrupos lá encontrada relaciona-se diretamente com a demarcação em áreas descontínuas lembrando os países africanos que, à época da colonização, foram delimitados pelos europeus à revelia de históricas guerras intertribais (caso da Etiópia, por ex.): diante de desavenças, era comum a cisão e o estabelecimento de nova aldeia, em outra região, sem perda das relações diplomáticas entre os grupos. Sem espaço, as formas tradicionais de resolução de conflitos não puderam mais ser acionadas.

setembro 3, 2008 Posted by | Outros relatos, Uncategorized | , , , , , , , , , , | 2 Comentários

Assédio sexual e os disparates da justiça

Quando você imagina ter lido a sentença judicial mais absurda já proferida no mundo, há sempre algum juiz superando a marca das decisões estapafúrdias. Desta vez, o feito foi de um magistrado russo responsável pelo caso de assédio sexual denunciado recentemente por uma executiva de 22 anos em São Petersburgo. A mulher, cujo nome não foi divulgado, declarou ter sido expulsa de seu local de trabalho por seu chefe de 47 anos após ter se recusado a manter relações íntimas com ele, segundo o Telegraph.

Se ganhasse o processo, ela seria a terceira mulher na Rússia a vencer na justiça um caso de assédio sexual.

Mas o juiz responsável decidiu encerrar o caso. Falta de provas? Nada disso. O magistrado alegou que o empregador acusado não agiu de forma criminosa, mas…galante. E, em sua sentença, ofereceu a todos nós, simples mortais, uma perspectiva evolucionista em relação ao abuso do poder nos escritórios. “Se não tivéssemos o assédio sexual, não teríamos crianças no mundo.”

O que é mais crítico nessa situação é que, com sentenças como essa, a justiça fecha os olhos para um problema crônico no país. Segundo uma pesquisa feita na Rússia e citada pelo Telegraph, 100% das entrevistadas disseram que foram alvo de assédio sexual por seus chefes. Do total, 32% acabou tendo relações sexuais com os empregadores e 7% disseram que foram vítimas de estupro.

É frustrante saber que a justiça pode virar as costas para esse tipo de violência contra a mulher. Mas a arma contra esses abusos deve ser a denúncia.

agosto 11, 2008 Posted by | Outros relatos | , , , , , , , , , , , | 3 Comentários

Mídia impressa e código aberto: um exemplo em Kibera, Quênia

Não faltam instrumentos para reduzir de forma drástica os gastos com a preparação e a publicação de materiais impressos. Com a profusão de programas de código aberto e ferramentas de publicação web 2.0, comunidades e ONGs já podem viabilizar seus projetos de mídia impressa. E, em alguns casos, sem custo algum.

Veja o exemplo da Five Minutes to Midnight (FMM). A organização sem fins lucrativos fundada em 2003 ajudou a lançar um livro de fotos produzido por jovens moradores de Kibera, uma favela localizada nas proximidades de Nairobi, Quênia. Kibera é considerada a maior favela da África, com uma população estimada em um milhão de pessoas.

A publicação foi totalmente preparada com programas de código aberto pelos participantes de workshops realizados pela FMM. A ONG também usou o CreateSpace, editora de livros on demand da Amazon.

O livro é atualmente vendido pelo site da Amazon e pela e-store da FMM. O dinheiro obtido com as vendas é investido na organização de outros workshops oferecidos pela ONG.

Se você quer mais detalhes sobre essa história, leia a seguir o relato de Wojciech Gryc, da FMM, publicado no iCommons.

“O que foi mais supreendente em nosso trabalho é que o custo inicial da preparação do livro foi zero. Isso permitiu que nós criássemos um instrumento de arrecadação de recursos para nossos workshops sem o risco de perder o que nós já tínhamos”.

“A idéia inicial era publicar o livro em julho de 2007, enquanto estávamos fazendo capacitações em tecnologia e jornalismo em Kibera, no Quênia. Localizada perto de Nairobi, Kibera é a maior favela da África e quase sempre tem uma cobertura negativa por parte da mídia. Não há serviços de mídia com foco na comunidade e muitos dos jovens estão desempregados. Fizemos, então, uma parceria com a
Shining Hope for the Community (SHOFCO), um pequeno grupo de jovens da comunidade, como forma de oferecer tecnologia e capacitações para que eles pudessem fazer um jornal e obter conhecimentos que pudessem ser úteis para sua vida profissional.

Nos workshops foram usados “computadores reciclados, programas de código aberto e tutoriais técnicos livres.”

“Durante os workshops, os participantes usaram câmeras digitais e foram orientados a explorar o ambiente da favela – ou seja, a visitar áreas da comunidade que eles considerassem importantes. Centenas de fotos foram retiradas, muitas com foco nas pessoas e nas comunidades que formam Kibera.”

“Como os participantes aprenderam a usar GIMP (editor de imagem), OpenOffice (editor de texto), and Scribus (editoração eletrônica) [programas de código aberto, podem ser baixados de forma gratuita pela Internet], a FMM usou os mesmos programas para editar a capa, trabalhar com as fotos e editar textos. Tudo foi finalizado com Scribus e exportado como um arquivo PDF, permitindo que nós tivéssemos um livro eletrônico de fotos”.

“Para a impressão, nós decidimos usar o CreateSpace, um serviço desenvolvido pela Amazon que apresenta livros, DVDs e outros produtos que podem ser impressos ou preparados sob encomenda”. Nesse caso, a Amazon cobra apenas um percentual da venda e não exige adiantamento de pagamentos.

“Criar um livro é muito simples e o conteúdo principal está em um arquivo PDF. Um outro arquivo contém a capa e a contracapa da obra. O mais interessante sobre o site CreateSpace é que, quando o livro é publicado, pode ser vendido em uma loja virtual própria ou no site da Amazon. O CreateSpace até mesmo cria o registro ISBN do livro”.

julho 23, 2008 Posted by | Outras mídias, Outros relatos | , , , , , , , , , , , , , , , | Deixe um comentário

Expulsos e Invisíveis

Pelo segundo ano consecutivo, sobe o número de pessoas deslocadas ou refugiadas no mundo. O número de refugiados subiu de 9,9 milhões para 11,4 milhões, enquanto o de deslocados saiu dos 24,4 milhões para 26 milhões.

Os dados são do relatório “Tendências Globais 2007” divulgados hoje (17) pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

A Colômbia apresenta o maior número de deslocados internos de todo o mundo. Segundo dados da Corte Constitucional, são cerca de 3 milhões de pessoas. Elas são vítimas do conflito armado interno que há mais de quarenta anos afeta o país e atinge, principalmente, as comunidades indígenas e os camponeses, informou a Adital.

As pessoas obrigadas a se deslocar externamente, as refugiadas, são, na Colômbia, mais de 550 mil. É o terceiro país com maior número de refugiados, atrás do Afeganistão, com três milhões, e do Iraque, com dois milhões.

Os números, como sempre, são incapazes de expressar o impacto econômico, social e emocional desse fenômeno em toda essa gente. São pessoas que, do dia para noite, são obrigadas a deixar para trás seus mortos, suas casas, seu passado. Diante de si, apenas o desejo de prosseguir e a certeza de um futuro incerto.

O documentário “Invisibles” traz as vozes dessa gente. O trabalho, produzido por Javier Bardem, trata das histórias de guerra e de epidemias dirigidas por Wim Wenders, Isabel Coixet, Fernando León de Aranoa, Mariano Barroso y Javier Corcuera.

Lançado em 2007, contou com apoio da organização Médico Sem Fronteiras.

Com este post, um trecho do capítulo sobre Colômbia, por Javier Corcuera.

junho 17, 2008 Posted by | Outros alvos, Outros relatos | , , , , , , , | Deixe um comentário

China e o desafio da “produção de idéias”

A estréia de Outros relatos é de Steven Yuen-Pak Liu, amigo que conheci durante o mestrado na UEA. Steve nasceu e cresceu na Inglaterra mas, como o nome sugere, suas origens estão na China. Concluiu seus estudos no sistema de ensino britânico: é formado em Matemática e Computação e tem um mestrado em Estudos de Desenvolvimento pela University of East Anglia. Hoje, está participando de um projeto coordenado por uma ONG que faz parte dos esforços do governo chinês de melhorar a qualidade de educação e fomentar a “produção de novas idéias”.

Ele trabalha em Yinjialin, localizada na província de Shandong, a mais populosa da China. A vila tem 1500 habitantes. A maioria da população é formada por agricultores que não tem conseguido levantar recursos com suas terras.

Atualmente, dá aulas de informática para adultos. Depois de saber, via Gtalk, de sua história, pedia a ele que enviasse algumas linhas sobre sua experiência. O resultado é o texto que você vai ler agora:

“Trabalho para uma pequena organização não governamental chamada Rural China Education Foundation, cujo objetivo é o de promover um ambiente mais aberto, com método pedagógico centrado no aluno, no sistema de ensino chinês. É método pedagógico focado nas necessidades do aluno, de colocar o aluno em primeiro lugar e pedir ao professor para se adaptar às necessidades do aluno, e não o contrário.

Trata-se de uma abordagem desconhecida na China, já que a regra é aprender “fatos” dos livros didáticos e provar o próprio valor por meio do teste pontuação. Isso não surpreendente. Afinal, a China foi o berço da competitivo exame escrito (por meio do antigo sistema imperial, em que o ingresso no serviço civil exigia muitos anos de estudo como forma de passar em um rigoroso exame). A equação “teste de pontuação = sucesso” está profundamente enraizada na psique chinesa.

No entanto, os tempos estão mudando. E a China também. As reformas instituídas pelo ex-líder do Partido Deng Xiaoping já abriram a China para o mundo exterior. Agora, o país concorre abertamente tanto na produção de bens como na produção de idéias.

O governo chinês já percebeu que está faltando aos estudantes do país esse último elemento: a produção de idéias. Embora os métodos tradicionais de aprendizagem foram bons o suficiente para criar pessoal competente capaz de realizar tarefas de um trabalho nos setores bancário, de TI, finanças e outras indústrias, não os prepara para ter pensamento crítico e criatividade para produzir novas idéias. E como qualquer estudante de história sabe, a inovação e a tecnologia são os verdadeiros motores do progresso.

Conseqüentemente, em 1998, o governo introduziu a Reforma na Educação Básica que, através da redução dos encargos financeiros e incentivos a realização de exame como forma de “melhorar a qualidade do ensino”. “Qualidade de Ensino” é um termo traduzido do chinês de uma expressão que se refere a uma mudança de paradigmas do ensino em direção a um curriculo mais centrado no estudante. Os ideais por trás dessa reformas são sólidos mas, como acontece com muitas políticas na China, há falta de implementação.

É aí que nós entramos. Estamos trabalhando a longo prazo em diferentes escolas locais em todo o país para implementar o método centrado no aluno, estimulando a criatividade, o pensamento crítico e a independência de pensamento. Alguns podem pensar deste tipo de educação como “ocidentalizada” (eu mesmo tenho ouvido esse comentário muitas vezes trabalhando aqui). Mas creio que a sua origem é irrelevante. Eu a classifico como uma linha de ensino liberal já que, até onde eu saiba, o liberalismo não pertence a ninguém.

Quanto aos detalhes do meu trabalho, bem, eu dou aulas. Eu trabalho em uma escola da comunidade que foi criada no segundo andar de uma antiga escola primária (não há mais nenhum estudante já que a consolidação de muitas escolas na China levou a um menor número de escolas com maior número de alunos). Assim, não temos alunos regulares de segunda a sexta. Nós normalmente ensinamos as crianças nos finais de semana e os adultos durante a semana, no turno da noite.

Antes, eu ensinei matemática para um grupo de estudantes que abandonaram o ensino médio (isto é, infelizmente, é algo freqüente). Em razão do sistema baseado em exames, os alunos saem das escolas uma vez que fica claro que não vão paras as universidades. Eu usei também computadores para ensinar os alunos do ensino médio como criar desenhos animados usando flash.

Atualmente, estou dando aulas de informática para adultos. A maioria dos meus alunos nunca tinha tocado antes de um computador. Por isso temos de começar desde o início, ensinando como ligar as suas máquinas, usar o mouse, abrir pastas e programas, esse tipo de coisa. Além disso, existem outros desafios. Por exemplo, fazer com que um chinês aprendar a usar computadores requer o uso de Hanyu pinyin, um método de utilizar o alfabeto romano para esclarecer as pronúncia das palavras chinês. No entanto, Hanyu pinyin é um novo sistema e adultos de uma certa idade nunca aprendeu a usá-lo. Para eles, é um desafio aprender este novo sistema de escrever a sua própria língua. Recentemente eu percebi que, mesmo que um aluno tenha estudado Inglês ainda jovem (todos eles têm inglês em escolas de hoje), ele não sabe reconhece as letras maiúsculas! Isso, como vocês podem imaginar, é um problema quando se utiliza um teclado.

Eu ensino a eles os conceitos básicos uso de um computador (processamento de texto, a navegação na internet, e-mails, planilhas), mas sempre tentamos incorporar temas que são relevantes para eles. Por exemplo, os alunos muitas vezes perguntam quanto custa um computador, ou de onde vem nossos recursos ou quanto dinheiro temos. Digo a eles para a usar a Internet para encontrar o custo de um computador e todos os equipamentos da sala (as mesas, cadeiras, branco, projetor) e, em seguida, para incluir os dados em uma planilha. Depois que eles pesquisaram, eu ensine a eles como somar toda essa informação. Desta forma, eles encontram as respostas por si mesmo em vez de simplesmente recebê-las.

É importante em classe de informática encontrar elementos da vida real para ensinar o que pretendemos, pois é muito fácil usar computadores para propósitos inúteis e de de lazer. O número de viciados em Internet em Wangba (bares com Internet) aqui fala muito. E a história não é agradável. Eu incentivo os alunos a usar e-mails para escrever para o jornal de sua vila, use o processador de texto para escrever cartas para o chefe do comitê da vila e usar a Internet para encontrar informações que possam ajudá-los no seu trabalho (como checar das últimas cotações dos preços dos grãos).

Em última análise, o objetivo é fazer com que os alunos usem os computadores e a Internet como ferramentas de auto-aprendizagem. Com um computador conectado à rede em suas mãos, o mundo torna-se subitamente um lugar muito menor. Para um pessoa da área rural da China, o conhecimento adicional que pode ser obtida a partir da web pode diminuir o fosso de informação que é, em minha opinião, o verdadeiro motivo da área rural permanecer atrás das zonas urbanas”.

abril 17, 2008 Posted by | Outros relatos | , , , | 2 Comentários