Outras Trilhas

Qual é a sua bússola?

Benedetti: adios, maestro!

Em junho do ano passado, escrevi este post sobre o que seria a última obra do escritor Mario Benedetti, que nos deixou no último dia 17.

Li hoje a coluna de Ivan Martins, amigo que me apresentou o meu primeiro (de vários) Benedetti: A Trégua. Diz Ivan: “Descobri, como Benedetti, que amores imensos nunca se vão de todo. Eles ficam na memória e nos moldam a vida, mas não nos impedem de vivê-la. Como os melhores livros.”

Benedetti é assim. Deixa em nós, leitores, essas marcas indeléveis. Em mim, encravou a idéia de que o amor precisa ser intenso, incondicional e destemido. Um salto de parapente, um disparo de neve.

Como em um de seus mais famosos versos, “No te salves”, declamado pelo próprio autor no filme El lado obscuro del corazón. Versos que muitas vezes me ajudaram a arrancar medos e cruzar fronteiras.

Gracias, maestro!

No te salves

No te quedes inmóvil
al borde del camino
no congeles el júbilo
no quieras con desgana
no te salves ahora
ni nunca
no te salves
no te llenes de calma
no reserves del mundo
sólo un rincón tranquilo
no dejes caer los párpados
pesados como juicios
no te quedes sin labios
no te duermas sin sueño
no te pienses sin sangre
no te juzgues sin tiempo

pero si
pese a todo
no puedes evitarlo
y congelas el júbilo
y quieres con desgana
y te salvas ahora
y te llenas de calma
y reservas del mundo
sólo un rincón tranquilo
y dejas caer los párpados
pesados como juicios
y te secas sin labios
y te duermes sin sueño
y te piensas sin sangre
y te juzgas sin tiempo
y te quedas inmóvil
al borde del camino
y te salvas
entonces
no te quedes conmigo.

maio 22, 2009 Posted by | Café Outras Trilhas | , , , , , , , , | 2 Comentários

Simonal: he is back!

Não faltam razões para você conferir “Simonal: ninguém sabe o duro que eu dei”, dirigido por Claudio Manoel (Casseta & Planeta), Micael Langer e Calvito Leal

O documentário reconta a ascensão e queda de um dos maiores cantores brasileiros de todos os tempos. Ou, como diz Miele (um dos entrevistados do filme) seria o maior?

Se não foi maior, Simonal foi, pelo menos, o primeiro e mais incrível entertainer brasileiro. Dominava platéis com um jeito único (quase sempre debochado) e com suas interpretações versáteis. Na história da MPB, exisitiram poucos artistas tão populares e queridos pelo público. Driblou com maestria as barreiras do preconceito racial que, do seu jeito, tratava de criticar em algumas de suas apresentações.

Sua carreira meteórica foi interrompida com as acusações sobre seu suposto apoio à ditadura. Abandonado pela classe artística, linchado pela mídia, sofreu até o final dos seus dias o ostracismo siberiano, para usar a metáfora do jornalista Arthur da Távola. Obscuro e solitário, caiu em depressão e tornou-se alcóolatra. No final dos seus dias, peregrinou por programas de TV para mostrar, com documentos, que nunca havia flertado com os militares.  Em vão. Trinta anos depois do início de sua tragédia pessoal, Simonal não havia conseguido livrar-se do fantasma do passado. Perdeu Simonal, perdemos todos nós, sem a chance de conhecer outras façanhas desse showman.

E é exatamente esse o principal motivo para você assisir “Simonal: ninguém sabe o duro que eu dei.” O filme traz de volta aquele Simonal cheio de suingue e versatilidade que as novas gerações não tiveram o privilégio de conhecer. Mais do que fazer o justiça ao cantor, o trio de diretores oferece a muitos telespectadores como eu a oportunidade de conhecer um artista brasileiro smplesmente genial.

Se você ainda tem alguma dúvida, veja este encontro entre Simonal e Sarah Vaughan…

maio 18, 2009 Posted by | Café Outras Trilhas | , , , , , , , , , , | Deixe um comentário

Stephen Fry e os analógicos-digitais

Ao buscar uma foto do ator Stephen Fry para o post anterior, encontrei este artigo de outubro de 2007, o primeiro escrito por ele para a sua coluna no inglês The Guardian. Ainda que tenha sido divulgado há quase um ano e meio, continua atual.

Se você, como eu, também é “apaixonado pelo novo” e encara a tecnologia como uma forma de expressar sua grandeza analógica, não deixe de ler o artigo. This is THE guy! Com vocês, Stephen Fry.

maio 16, 2009 Posted by | Os Analógicos-Digitais | , , | Deixe um comentário

Sigam-me os bons: Geeks para seguir no Twitter

fry

Stephen Fry: entre os 100 geeks que vc deveria seguir no Twitter

E a popularidade do Twitter cresce a cada dia. Em todo o mundo, mais pessoas estão respondendo, no enxuto espaço de até 140 caracteres, a famosa pergunta: “o que você está fazendo?”.

Você está no Twitter? Então já deve ter percebido que um dos grandes baratos dessa mídia social é receber informação interessante e, alguma vezes, até em primeira mão. Ou seja, a rede social oferece a você a possibilidade de ficar por dentro do que está acontecendo no mundo (e, claro, não está sendo divulgando pela mídia tradicional…) ou na vida das pessoas, famosas (como o pentelho do Ashton Kutcher) ou anônimas.

Veja: nada contra, mas não estou me referindo apenas aos “tweets literais” na linha “…em casa, escutando música..” .

Quando as pessoas me perguntam sobre o Twitter, costumo dizer o óbvio: nessa rede social, uma das sacadas é escolher bem QUEM você deseja seguir para evitar mensagens chatas, spams disfarçados ou lixo comercial. E, claro, receber informação de primeira.

O blog GeekDad, por exemplo, preparou uma lista dos 100 geeks que, segundo ele, você deveria seguir no Twitter. O blog recomenda tuiteros como Al Yankovic, considerado um icone da música geek (?), o astronauta Mike Massimino (o primeiro a enviar um tweet … diretamente do espaço) e, claro, Stephen Fry and Neil Gaiman himself. Como a lista só inclui o povo que fala inglês, não cita os must-follow brasileiros como @cesaraovivo. Mesmo assim, vale a pena consultá-la para saber o que essa galera anda fazendo e dizendo.

PS.: tente ler primeiro os tweets dos caras recomendados pelo GeekDad antes de segui-los. Definitavamente, não recomendaria a inclusão de muitos deles na sua trilha.

maio 16, 2009 Posted by | Os Analógicos-Digitais | , , , , , , , , , | 1 Comentário

Fora, Gilmar! Confira a cobertura da manifestação

Estou participando de um workshop organizado pelo UNICEF no Panama e, infelizmente, não pude participar da manifestação Fora, Gilmar! em Brasília. Mas acompanhei o protesto por meio da cobertura feita por Emerson Luis. Mais uma vez, a mídia tradicional falhou em divulgar um evento mais do que relevante. No problem. Você pode conferir o que aconteceu por meio dos vídeos d Andrea VG e do relato do blogueiro.

maio 8, 2009 Posted by | Outros relatos | , , , | Deixe um comentário

Dicas para @ ativista digital

computador

Em sua palestra sobre novas mídias, realizada em um workshop do UNICEF aqui no Panamá, Georgia Popplewell, do portal Global Voices, deu algumas boas dicas para os ativistas digitais:

The DigiActive Guide to Twitter for Activism: a DigiActive, organização que se dedica a ajudar ativistas do mundo inteiro a usarem a tecnologia digital, oferece um guia online para quem deseja usar o Twitter para ações de mobilização social. Está disponível apenas em inglês.

Ativismo por celulares: http://www.mobileactive.org (informações e dicas de como usar o celular para ações de engajamento social) e frontlinesms.com (permite envio e recebimento de msg para grupos grandes).

Arrecadação de fundos: o Twitter oferece uma ferramenta para as organizações que desejam arrecadar recursos entre internautas comprometidos com as causas sociais http://tipjoy.com/

Radio: http://www.broadcastyourpodcast.com é uma alternativa para pretende unir o bom e velho rádio e a Internet

maio 8, 2009 Posted by | Os Analógicos-Digitais | , , , , , | Deixe um comentário

Saia, Gilmar! Manifestação em frente ao STF 6/5 às 19h

Fonte: Blog Saia Gilmar

Fonte: Blog Saia Gilmar

Se você também está indignad@ com o jeito Gilmar Mendes de fazer justiça e estará em Brasília no próximo dia 6, participe da manifestação que será realizada às 19h em frente ao STF.

Mais informações no blog Saia, Gilmar!

maio 1, 2009 Posted by | Outros relatos | , , | Deixe um comentário

Gripe Suína e a Internet

Já era esperado: terabytes de informação sobre gripe suína se alastram pela Internet. Um bom termômetro é a Wikipedia: esta semana, a página sobre o tema na enciclopédia colaborativa foi atualizada centenas de vezes como forma de atender as demandas crescentes dos internautas.

No Facebook, o número de grupos de discussão criados para tratar do tema “swine flu” (nome em inglês da doença) saltou de 100 para 500 em poucos dias. Os três maiores deles são formados por cerca de 10 mil membros, segundo interessante nota publicada no blog da Nielsen.

O mesmo blog informa que o tema “swine flu”  foi alvo de mais de  10.000 tweets por hora no início desta semana (aliás, agora mesmo, está no topo da lista dos  “Trend Topics”)

É claro que parte da balbúrdia tem ajudado a criar um clima alarmista e muitos internautas desinformados ajudam a replicar notícias falsas sobre a doença. No entanto, é bom lembrar que as discussões refletem uma preocupação fundamentada em torno do Influenza A.

Além disso, é possível dizer que, em muitos casos, a Internet tem sido aliada estratégica no combate à pandemia. Basta ler os blogs que divulgam  dicas (de fontes confiáveis) sobre como evitar o contágio. O Google, por sua vez, criou esta semana um sistema para rastrear a gripe suína no México, baseado na ferramenta de rastreamento de gripe lançada no ano passado, segundo a Reuters. O sistema já é usado pelos Centros de Controle e Prevenção de Epidemias dos EUA, para descobrir onde estão os pontos de foco da doença. Leia mais sobre a ferramenta.

maio 1, 2009 Posted by | Outros alvos | , , , , , , , | Deixe um comentário

Como evitar a Gripe Suína (Influenza A)

flu_480

Dei um “google” para encontrar informações sobre a gripe suína e, apesar da repercursão global, encontrei alguns poucos sites em português de órgãos especializados com algo na linha “perguntas e respostas” .

O site do Ministério da Saúde, por exemplo,  apresenta uma área específica para o assunto, mas  a informação está escondida e pode confudir aqueles que ainda não sabem que a maneira correta de se referir à doença é usar o nome do vírus ( Influenza A), de acordo com decisão da OMS anunciada esta semana. Nesse caso, ainda que o nome gripe suína seja incorreto, seria prudente colocar de alguma forma essa informação no site.

O Ministério informa na página que “está sendo patrocinado um link no site de pesquisa Google. Ou seja, quem buscar informações sobre o tema terá como uma das primeiras opções de respostas a página do Ministério da Saúde”.  Mas, para encontrar o link entre os primeiros resultados, é necessário digitar a palavra “influenza”.

De qualquer forma, o conteúdo do site é bom e, acima de tudo, é de fonte confiável. Com certeza, vai ajudar você a tirar suas dúvidas sobre o tema. Publico aqui algumas das principais informações do MS:

Influenza A (H1N1): Perguntas e Respostas

1. Há casos de Influenza A (H1N1) no Brasil?
Não. Até o momento, não há evidências da circulação do vírus da influenza A (H1N1) em humanos no Brasil.

3. Houve alguma medida com relação aos voos internacionais?
Sim. Dentro da aeronave em voo: Todas as providências estão sendo adotadas para que as tripulações das aeronaves orientem os passageiros, ainda durante o voo, sobre sinais e sintomas da influenza A (H1N1). Adicionalmente, a tripulação solicitará que passageiros com esses sintomas se identifiquem à tripulação. Esses passageiros identificados serão encaminhados para os postos da Anvisa ainda no aeroporto.

Ao desembarcar, todos os viajantes procedentes das áreas afetadas, recebem folder educativo com informações, em português, inglês e espanhol, sobre os sinais e sintomas, medidas de proteção e higiene e orientações para procurar assistência médica. Complementarmente, a Infraero veicula, nesses aeroportos, informe sonoro.

Todos os passageiros vindos de países com ocorrência de casos de influenza A (H1N1) tem sua Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA), documento obrigatório preenchido em viagens internacionais, retidas pela ANVISA, desde 24 de abril. A DBA atua como fonte de informações para eventual busca de contatos se for detectado caso suspeito na mesma aeronave.

Se o passageiro procedente de áreas afetadas sentir os sintomas em casa ele deve procurar a unidade de saúde mais próxima e informar o seu roteiro de viagem ao profissional de saúde.

Além disso, foram adotadas as seguintes medidas:
• Folders trilíngues (português, inglês e espanhol) estão sendo distribuídos para os aeroportos do país, com informações sobre a gripe;

• A Infraero está veiculando nos aeroportos avisos sonoros sobre os sintomas da doença e os procedimentos a serem adotados pelos passageiros que chegam e se destinam às áreas afetadas;

• A partir de 29 de abril, os principais aeroportos do país passam a reproduzir informações sobre a gripe A (H1N1) em seu sistema de televisão;

• O Ministério da Saúde está contratando os pontos de mídia indoor nos aeroportos disponíveis para a replicação de informações aos viajantes;

4. Como é transmitida a influenza A (H1N1) humana?
Este novo subtipo do vírus da influenza A(H1N1) é transmitido de pessoa a
pessoa principalmente por meio da tosse ou espirro e secreções respiratórias de pessoas infectadas. Os sintomas podem iniciar no período de 3 a 7 dias após contato com esse novo subtipo do virus e a transmissão ocorre principalmente em locais fechados.

5. Há uma vacina que possa proteger a população humana contra essa doença?
Não. Não existe vacina contra esse novo subtipo de vírus de influenza A (H1N1).

6. Há tratamento para Influenza A (H1N1) no Brasil?
Sim. Há um medicamento antiviral indicado pela OMS e disponível no Ministério da Saúde que será usado se necessário. O Ministério da Saúde recomenda não ser indicado tomar qualquer medicamento sem orientação médica.

7. O Brasil tem estoque de medicamento para tratamento de pacientes?
Sim. O Ministério da Saúde conta com estoque estratégico suficiente para tratamento de casos de influenza A (H1N1).

8. É seguro comer carne de porco e produtos derivados?
Sim. A Organização Mundial de Saúde Animal e o Ministério da Agricultura não relataram casos de transmissão da influenza A (H1N1) para pessoas por meio da ingestão de carne de porco.

9. Quais os sintomas que definem um caso suspeito de influenza A (H1N1)?
• Apresentar febre alta de maneira repentina (maior que 38ºC) e tosse podendo estar acompanhadas de algum dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dificuldade respiratória; E
• Ter apresentado sintomas até 10 dias após sair de área afetada pela influenza
A (H1N1); ou
• Ter tido contato próximo nos últimos dez dias com pessoa classificada como caso suspeito de infecção humana pelo novo subtipo de influenza A (H1N1).

Observação: São áreas afetadas os locais com casos confirmados e divulgados pela OMS ou governos dos países afetados. Contato próximo: indivíduo que cuida, convive ou teve contato direto com secreções respiratórias ou fluidos corporais de um caso confirmado.

11. O que o viajante de voos internacionais deve fazer se apresentar os sintomas?
Dentro do voo: se apresentar algum sintoma durante o voo, deve comunicar à tripulação para que o comandante da aeronave informe as autoridades de saúde em solo. Nesses casos, o passageiro com sintoma será recebido, no aeroporto de desembarque, por funcionários da ANVISA e será encaminhado para Hospitais de Referência do respectivo estado, indicados pela Secretaria Estadual de Saúde.

Após chegar ao Brasil: se o passageiro apresentar algum sintoma depois de chegar ao país, quando estiver em casa, não devem tomar medicamentos por conta própria e devem procurar a unidade de saúde mais próxima e informar o roteiro de viagem ao profissional de saúde.

12. Quais recomendações do Ministério da Saúde para os viajantes internacionais?

a) Aos viajantes que se destinam às áreas afetadas:

• Usar máscaras cirúrgicas descartáveis, durante toda a permanência nas áreas
afetadas. Substituir sempre que necessário.
• Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente
descartável.
• Evitar locais com aglomeração de pessoas.
• Evitar o contato direto com pessoas doentes.
• Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.
• Evitar tocar olhos, nariz ou boca.
• Lavar as mãos freqüentemente com sabão e água, especialmente depois de tossir
ou espirrar.
• Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato
com doentes e roteiro de viagens recentes a esses países.
• Não usar medicamentos sem orientação médica.

Atenção! Todos os viajantes devem ficar atentos também às medidas preventivas
recomendadas pelas autoridades nacionais das áreas afetadas.

b) Aos viajantes que estão voltando de áreas afetadas:

Viajantes procedentes das áreas afetadas pela influenza A (H1N1) que apresentarem, até 10 dias após sair dessas áreas, febre alta de maneira repentina (> 38ºC) e tosse podendo estar acompanhadas de algum dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dificuldade respiratória, devem:
• Procurar assistência médica na unidade de saúde mais próxima.
• Informar ao profissional de saúde o seu roteiro de viagem.

14. Qual o agente causador da influenza humana?
São conhecidos 3 tipos de vírus da influenza: A, B e C. Esses vírus são altamente transmissíveis e podem sofrer mutações (transformações em sua estrutura genética).

15. Como o vírus da influenza se manifesta na natureza?
Os vírus existem naturalmente em diversas espécies animais, como aves (especialmente as aquáticas, como os patos), mamíferos e herbívoros. Em geral, os vírus são específicos de cada espécie animal e só raramente se observa transmissão cruzada entre espécies diferentes, como da ave para o homem, por exemplo. No entanto, o porco pode se infectar tanto com vírus humanos como com vírus de aves.

16. O que a população pode fazer para evitar a influenza?
Alguns dos exemplos de cuidados para a prevenção e controle de doenças de transmissão respiratória são:
– higiene das mãos com água e sabão (depois de tossir ou espirrar; depois de usar o banheiro, antes de comer, antes de tocar os olhos, boca e nariz);
– evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies;
– usar lenço de papel descartável;
– proteger com lenços a boca e nariz ao tossir ou espirrar, para evitar disseminação de aerossóis;
– orientar para que o doente evite sair de casa enquanto estiver em período de transmissão da doença (até 5 cinco dias após o início dos sintomas);
– evitar aglomerações e ambientes fechados (deve-se manter os ambientes ventilados);
– é importante que o ambiente doméstico seja arejado e receba a luz solar, pois estas medidas ajudam a eliminar os possíveis agentes das infecções respiratórias;
– restrição do ambiente de trabalho para evitar disseminação;
– hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, ingestão de líquidos e atividade física.

17. Quais foram as ações de comunicação adotadas pelo Ministério da Saúde?

A gripe por influenza A (H1N1) no Brasil está sendo monitorada pelo Gabinete Permanente de Emergências do Ministério da Saúde e a situação da doença é acompanhada 24 horas por dia pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS). A partir deste trabalho, diariamente está sendo disponibilizada uma nota oficial sobre a situação da doença no país.

Além dessas iniciativas, o Ministério da Saúde desenvolveu as seguintes ações:
• A população tem acesso pelo Disque Saúde (0800 61 1997) a esclarecimentos sobre a gripe por influenza A (H1N1). Os profissionais da central telefônica receberam treinamento específico sobre o tema;

Mais informações:
WWW.saude.gov.br
No site da Organização Mundial da Saúde (em inglês) – http://www.who.int/csr/disease/swineflu/en/index.html
No site da Organização Pan-americana de Saúde (em espanhol)
http://new.paho.org/hq/index.php?lang=es

maio 1, 2009 Posted by | Outros alvos | , , , , , , | 2 Comentários